Jogadores comemoram o primeiro gol (Foto: Getty Images) |
Foi longe de ser um duelo bom tecnicamente, mas foi como Luxa previu. Um time recuado, mesmo quando teve um jogador a mais, e jogando por uma bola. Teve o mérito de se defender bem, mas favorecido pelo baixo poder de fogo do Coritiba. A equipe de Celso Roth paga pelo péssimo aproveitamento no seu estádio, onde no Brasileiro acumula três empates e três derrotas, aproveitamento de apenas 16,6% que explica as vaias da torcida.
Enquanto aguardam a definição de seus adversários nas oitavas de final da Copa do Brasil - o sorteio na CBF será realizado nesta segunda-feira, e os dois podem até se enfrentar, já que estão em potes diferentes -, Coritiba e Flamengo voltam a campo já na próxima quarta. o Coxa joga de novo para melhorar seu aproveitamento no Couto Pereira contra o Vitória, às 21h (de Brasília). Já o Rubro-Negro recebe o Atlético-MG, às 22h, no Maracanã
A proposta era jogar na retranca, mas nos primeiros minutos se abriu uma exceção. O Fla tentou surpreender na postura e teve em Everton seu principal nome. O rápido meia-atacante foi quem mais deu trabalho a Luccas Claro e Leandro Almeida. Perdeu uma chance sozinho na área de cabeça, mas a bola do jogo ele achou pouco depois, aos 16 minutos. Aproveitou bobeada de Baraka, roubou a bola, invadiu a área e bateu de direita, a perna que não é a boa, na saída de Vanderlei. Na comemoração, o jogador, que defendeu o rival Atlético-PR no ano passado, ainda provocou a torcida do Coritiba.
Mas depois do gol, foi um recuo excessivo do Rubro-Negro. Com Recife e Márcio Araújo na proteção, Canteros jogava mais avançado e teve boa participação no primeiro tempo. Mas aos poucos o futebol dos cariocas foi sumindo... Sorte que o do Coxa nunca apareceu. O time de Celso Roth não conseguiu transformar o domínio territorial em pressão. Zé Love e Geraldo erravam demais, e a melhor chance caiu nos pés de um zagueiro. Livre na área, Leandro Almeida teria todo o tempo do mundo, mas escolheu bater de primeira, para fora.
O Fla abdicou totalmente do ataque na etapa final e ficou 30 minutos sem finalizar. Nem mesmo a expulsão do coxa-branca Robinho pelo segundo cartão amarelo fez o time sair de trás. O Coritiba sentiu muito a ausência de seu craque Alex, machucado, e abusou das bolas aéreas: foram 23 chuveirinhos e só quatro cabeçadas. Por fim, quem mais assustou Paulo Victor foi Marcelo. O zagueiro rubro-negro quase marcou gol contra duas vezes ao cortar cruzamentos na área. Mas os ares de Curitiba agora sopram a favor dos cariocas.
Curta nossa pagina no Facebook: Blog FutLine Sport Clube
0 Corações á bater:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.