O jogo – O duelo no Horto começou com muita entrega de ambos os lados, com o jogo chegando a ficar violento em alguns momentos. Atuando em casa, o Atlético-MG procurou tomar a iniciativa do confronto, mas o congestionamento de atletas no meio-campo fez a bola permanecer em disputa nesta parte do campo nos primeiros minutos.
Jogando com um time misto, o Galo sentiu um pouco a falta de entrosamento já que vários dos atletas que começaram o jogo nunca tinham atuado juntos. Com o passar do tempo, os mineiros melhoraram e conseguiram tocar a bola com mais qualidade. Com isso, os alvinegros passaram a ter mais volume de jogo.
Aos 14, Guilherme fez grande jogada, dando passe açucarado para Jô, que driblou o goleiro Marcelo Lomba, mas ficou sem ângulo para finalizar, errando o alvo no primeiro lance de real perigo da partida. O Bahia deu a resposta em cobrança de falta de Léo Gago, que assustou o goleiro Victor. Aos 24, a defesa atleticana deu espaço para o ataque baiano pela direita, Rhayner cruzou na medida, e o zagueiro Titi testou para as redes abrindo o placar.
O gol do Bahia deu moral para os visitantes, que passaram a valorizar a posse de bola no campo de ataque. Atrás no marcador, o Galo começou a errar muitos passes na ânsia de tentar chegar ao empate. Preocupado, o técnico Levir Culpi pedia calma para os comandados, mas o time atleticano seguiu com dificuldades.
Insatisfeito com o rendimento do time, o treinador alvinegro não quis saber de esperar e voltou para o segundo tempo com Pedro Botelho e Luan nas vagas de Alex Silva e Maicosuel, respectivamente. Além de mudar peças, o Atlético-MG mudou a postura em campo, sendo mais agressivo na busca pelo gol de empate.
Aos seis minutos, Guilherme deixou Jô na cara do gol, mas o atacante conseguiu mandar sobre o travessão de Marcelo Lomba. Aos dez, foi a vez de Guilherme mandar sobre o travessão. Errando menos passes, a esperada pressão atleticana aconteceu, mas o gol teimou em não sair. Percebendo mais vontade do time, a torcida passou a apoiar no Independência.
Se os erros de passe foram corrigidos, as falhas de finalização do ataque do Atlético-MG passaram a ficar evidentes até que aos 20, finalmente o Galo chegou ao gol através da cabeça de Luan, que aproveitou cruzamento de Jô para acertar o alvo do Bahia. Aos 24, a virada quase saiu com Leonardo Silva, que carimbou a trave de Marcelo Lomba, aumentando a pressão no Horto.
O empate deu confiança aos jogadores em campo e para a torcida, que passou a jogar ainda mais com a equipe da casa. Até o apito final, o Atlético-MG perseguiu a virada, tomando alguns sustos é verdade, mas com maior poder ofensivo, o gol, porém, não apareceu, e o empate ficou de bom tamanho para os dois lados.