Gabriel comemora seu gol, (Foto: Leandro Martins / Futura Press) |
A peça-chave do Santos foi Arouca, que começou as jogadas dos dois gols, mostrando raça e ao mesmo tempo técnica para roubar a bola no meio-campo e lançar no pé do Gabriel em ambos os lances. Primeiro, o atacante mandou para a rede. Depois, preferiu servir Diego Cardoso. Em desvantagem, o Criciúma bem que tentou igualar, mas não mostrou qualidade e sequer fez Aranha trabalhar.
O resultado fez o Santos subir duas posições na tabela. Com 14 pontos, o Peixe agora é o nono colocado, a dois de distância para o G-4. Já o time catarinense vai para a pausa para a Copa do Mundo com o sinal de alerta ligado. São 11 pontos somados, quatro a mais do que o primeiro na zona de rebaixamento.
As equipes só retornam a campo em um mês e meio. O Santos terá pela frente o clássico com o Palmeiras, como mandante, enquanto o Criciúma receberá o Fluminense no Heriberto Hulse. A princípio, os jogos estão marcados para o dia 16 de julho.
Arouca e Gabriel dão a vitória para o Santos
Não era a Vila Belmiro, mas Gabriel estava em casa. Nascido em São Bernardo do Campo, o atacante do Santos jogava pela primeira vez, como profissional, em sua cidade natal. E fez bonito para os amigos e familiares que o prestigiavam no estádio Primeiro de Maio. Aos dez minutos, ele recebeu lançamento, após Arouca roubar a bola no meio-campo, e chutou para o fundo da rede.
Aos 17, praticamente um repeteco da primeira jogada. Arouca novamente recuperou a posse da bola, em lance que arrancou aplausos de jogadores e comissão técnica no banco de reservas, e lançou Gabriel. Dessa vez, o atacante não finalizou. Aberto na direita, ele viu Diego Cardoso melhor posicionado pelo meio e tocou para o companheiro empurrar para a rede e marcar seu primeiro gol no Campeonato Brasileiro.
A vantagem permitiu ao Santos relaxar e tirar o pé. Por outro lado, o Criciúma se arriscou mais ao ataque, mas nada que fizesse Aranha trabalhar para valer. Segundo pior ataque da competição, com quatro gols em nove jogos – melhor apenas que o Figueirense, o Tigre mostrou pouco repertório na frente. As jogadas quase sempre se resumiam às bolas paradas de Paulo Baier, que também não esteve em seus melhores dias e foi incapaz de mudar o resultado em São Bernardo.