segunda-feira, 14 de julho de 2014

Oque mudou e deve mudar no Santa Cruz depois da Copa

Treino antes antes da viajem para Cuiabá (Foto: Jamil Gomes) 

O Campeonato Brasileiro Série B vai retornar após o fim da Copa do Mundo, inclusive o Santa Cruz já está no Cuiabá para enfrentar o Vasco, nesta terça-feira, (15.07), pela 10ª rodada da Série B.
O Santa está com a autoestima alta, é o único clube invicto entre as duas Séries de elite do Futebol Nacional, Começou com uma grande sequência de empates (7 empates em 7 jogos), mas conseguiu se supera e vira o jogo, A equipe coral necessitava da sequência de vitórias que conquistou. As três vitórias (2×0 sobre Boa Esporte e Joinville e 2×1 sobre a Ponte Preta) tiraram o time da zona de rebaixamento rumo à porta de entrada do G4.
O Santa chegou à sexta colocação com 16 pontos, um a menos que o Joinville, quarto lugar.
Mas o que fez o time de Sérgio Guedes deixar de ser o que não vencia e passar a ser o único invicto, brigando por vaga entre os melhores do campeonato, além disto ganhar a confiança da torcida tricolor tão exigente?
Os resultados começaram a aparecer depois da sétima rodada, na hora certa, quando ele já estava balançando no cargo com os frequentes empates.
Dos sete empates, em cinco o Santa saiu na frente no placar e sofreu o empate por descuido defensivo. E não chegava a sofrer a derrota porque, debaixo das traves, havia o Tiago Cardoso, sempre muito importante na equipe.
Uma das principais falhas da equipe era na marcação no meio de campo para trás, além disto, os erros de posicionamento na zaga e de cobertura nas laterais ofereciam aos adversários um número de oportunidades acima do normal. O gol terminava sendo uma consequência já esperada.
Guedes teve o mérito de ir trocando pacientemente algumas peças (ao contrário de Vica, no Pernambuco e Copa do Nordeste, que teimava na manutenção dos mesmos jogadores). Perderam vaga na equipe os laterais Oziel e Zeca e os meias Sorriso e Raul.
Nininho e Renatinho entraram e cresceram de rendimento mesmo não sendo bons em questões marcação, melhoraram a produção ofensiva e contaram com suporte na cobertura da outra dupla que entrou no time.
Memo e Danilo Pires passaram a ajudar bastante Sandro Manoel, antes, extremamente sacrificado em um meio de campo muito castigado que observava o time adversário trabalhar a bola.
Além do aspecto defensivo, Danilo agregou qualidade técnica na armação, participando efetivamente da produção ofensiva e consequentemente de gols da equipe. O futebol de Carlos Alberto cresceu com a chegada do novo companheiro.
Pingo, o quinto a ganhar posição durante a competição, foi uma aposta, até certo ponto desacreditada que começou a dar resultado, A expectativa é que a equipe melhore de produção com as contratações que chegaram, as principal delas Wescley (ex-Chapecoense) e Keno (ex-Paraná), além disto, o jovem Nathan vai voltar aos gramados nas próximas partidas, pois está fazendo fortalecimento muscular. 

Matéria de Nilson Santos

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